Residência em radiologia é uma boa opção?
A residência em radiologia é uma das opções de especialização após a graduação em Medicina e apresenta-se como uma área em expansão devido ao aumento da procura de profissionais nos últimos anos.
Compreender aspectos da formação do residente em radiologia e também do mercado de trabalho é fundamental para decidir pela área e definir práticas que melhoram a formação profissional.
Como é a formação do radiologista?
De acordo com a pesquisa Demografia Médica no Brasil, divulgada em 2020, são mais de 14 mil médicos radiologistas em atividade no país.
A residência em radiologia é de acesso direto após a graduação em Medicina e tem duração de três anos com carga horária semanal de 60 horas.
As atividades da residência em radiologia incluem agendas de exames eletivos, laudar exames, aulas e atividades científicas e plantões em pronto-socorro.
O período da residência é dedicado para que o residente aprenda a executar as diversas atividades desempenhadas na rotina do radiologista, como:
- orientação e emissão de laudos de tomografia e ressonância magnética;
- laudos radiológicos em geral, como de raios-x e mamografia;
- realização de ultrassom e exames contrastados;
- orientação de protocolos de exames;
- recomendação de uso de contraste;
- avaliação e discussão de diagnóstico.
As atividades desempenhadas pelo radiologista no dia a dia também variam de acordo com as subespecialidades disponíveis.
Uma das áreas de atuação do radiologista é a de diagnóstico por imagem que inclui subáreas como neurorradiologia, medicina interna, radiologia torácica e radiologia músculo-esquelética.
Já a radiologia intervencionista inclui subdivisões como vascular, neurovascular, oncológica e outras. Trata-se de uma especialização na qual o radiologista também terá como atribuição a atuação em procedimentos invasivos, como a identificação, localização e tratamento de tumores, por exemplo.
O radiologista também pode atuar em ambas as áreas, como orientando e realizando mamografias e ressonância magnética e conduzindo biópsias e pequenos procedimentos de mamas.
Residência em radiologia: como é o mercado de trabalho?
O mercado de trabalho após a residência em radiologia está aquecido e, um dos fatores decisivos para esse crescimento é tanto a pandemia da Covid-19 como a expansão da telerradiologia.
Os radiologistas desempenham um papel central no diagnóstico de patologias encaminhadas por todas as demais especialidades médicas.
Além disso, os exames de imagem também contribuem em protocolos de monitoramento de pacientes e pequenas intervenções.
Na pandemia especificamente, os exames radiológicos desempenham um papel central no diagnóstico e monitoramento da saúde pulmonar.
Outras especialidades que atuam diretamente com o radiologista incluem, mas não se limitam a: clínica geral, pediatria, ortopedia e ginecologia.
Dessa forma, é comum que a inserção do médico radiologista no mercado de trabalho se dê por meio de agendas de ultrassonografia e plantões, dando suporte aos demais profissionais da saúde.
Apesar de plantões de 12 horas, a atividade do radiologista apresenta menor desgaste nas relações entre médico, pacientes e familiares.
Mais uma explicação do crescimento do mercado de trabalho para radiologistas é a telerradiologia, na qual atividades de orientação e emissão de laudos radiológicos são realizadas à distância.
Com isso, o radiologista é um profissional que terá flexibilidade para atuar tanto internamente em clínicas e hospitais como também em home office.
Como melhorar seus resultados na residência em radiologia?
Com o grande potencial da área, a residência em radiologia é uma das dez mais procuradas e é fundamental que o profissional saiba como potencializar os resultados da sua atividade. Algumas dicas incluem:
- organização da rotina de atividades para melhor o aproveitamento do tempo e garantir a conciliação de práticas presenciais nas instituições de saúde com as aulas;
- seleção de blocos de tempo na rotina para realização de práticas de atualização e estudo, como atendendo às demandas de emissão de laudos radiológicos;
- definição de período de descanso e cuidados pessoais para garantir qualidade de vida;
- seleção de ferramentas que permitam otimizar as tarefas relacionadas à prática radiológica, como o software de reconhecimento de voz para laudo pelo qual é possível ditar os achados radiológicos e reduzir erros na emissão e revisão dos laudos;
- participação em atividades formativas extras, como em congressos, seminários, palestras e workshops que viabilizam o acompanhamento das novidades da área com especialistas renomados;
- organização de uma agenda de entregas e deadline, evitando a perda de prazos que comprometem a confiabilidade profissional e a imagem do residente junto aos seus tutores.
Com esses cuidados relacionados à organização, dedicação aos objetivos profissionais e uso de ferramentas apropriadas, o período da residência em radiologia permite agregar mais conhecimento técnico e teórico, mas também estabelecer uma rede de contatos importante.
Para usar o único software de laudo de vez voltado à radiologia e com tecnologia nacional, totalmente treinado em português, conheça o Laudite Educa, programa voltado aos residentes de radiologia.
Ver outros posts