OMS divulga orientações para modelos de IA multimodais

Entenda quais são as diretrizes da OMS sobre a ética em IA e como o Laudite consegue aliar inovação com boas práticas de Inteligência Artificial

A ética em IA (Inteligência Artificial) é um aspecto central para o desenvolvimento de novas tecnologias em todos os segmentos, mas com especial peso na área da saúde devido ao caráter sensível dos dados.

Com essa questão em foco, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou em janeiro de 2024 o relatório “Ethics and Governance of Artificial Intelligence for Health” (Ética e Governança da Inteligência Artificial para Saúde).

O que a OMS orienta quanto à ética em IA?

Com a publicação de um documento recente, a OMS teve como objetivo estabelecer diretrizes éticas e de governança para o desenvolvimento de tecnologias que utilizem Grandes Modelos Multimodais (LMMs), destinados ao setor da saúde. 

Esses modelos combinam a capacidade generativa, que permite a criação de novos conteúdos, como texto, imagens, música, áudio e vídeos, com a competência para compreender e processar informações de diferentes modalidades.

Um exemplo de tal tecnologia é o Modelo de Linguagem Grande pré-treinado, como o ChatGPT, capaz de realizar tarefas de geração de texto, resumos e traduções. 

No documento, é destacada a importância da regulamentação por parte dos governos, especialmente na definição de padrões para o desenvolvimento e implementação em contextos de saúde, infraestruturas públicas e conformidade com princípios éticos e direitos humanos.

Foram definidos cinco campos principais de aplicação:

• Diagnóstico e atendimento clínico;
• Investigação de sintomas e tratamentos orientada pelo paciente;
• Gestão administrativa;
• Educação médica;
• Pesquisa científica e desenvolvimento de medicamentos.

A liderança neste processo é um marco importante para assegurar a ética em IA ao nível global.

Como o Laudite se alinha às diretrizes da OMS?

O sistema de reconhecimento de voz inteligente para laudos médicos utiliza Inteligência Artificial tanto no treinamento da ferramenta quanto na sua operacionalização. 

Ao empregar o Aprendizado de Máquina, permite que seja personalizável às necessidades do usuário, tornando-se mais eficaz com o uso. Também é usada no treinamento do algoritmo para reconhecer o vocabulário médico técnico e ser mais acurado no entendimento dos ditados, reduzindo erros e desempenhando um papel central na eficiência do processo de laudo por voz.

Para garantir o desenvolvimento da solução considerando as diretrizes da ética, é treinado com dados anonimizados e com níveis elevados de segurança e proteção de dados, uma vez que abarca dados sensíveis de saúde. 

É indispensável que ferramentas inteligentes na área da saúde contemplem processos de inovação alinhados com as melhores práticas de responsabilidade médica, ética em IA e sigilo.

Dessa forma, o Laudite contribui no dia a dia dos afazeres do médico radiologista, mantendo seu compromisso com princípios éticos e promovendo inovação em saúde, conforme as orientações da OMS.