Proteção e segurança dos pacientes em clínicas radiológicas – Laudite

13 de maio de 2024

A proteção radiológica para pacientes e para profissionais de clínicas radiológicas é regulamentada pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEC) e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa.

A Resolução RDC Nº 611 de março de 2022 a Anvisa especifica quais são os requisitos sanitários para radiologia diagnóstica. O documento é complementar à Norma CNEN NN 3.01 de 2014 que detalha diferentes aspectos da exposição à radiação.

As diretrizes legais são imprescindíveis para aumentar a segurança dos pacientes que precisam de procedimentos de diagnóstico por imagem, unindo qualidade diagnóstica e proteção.

Como as clínicas garantem a proteção radiológica para pacientes?

 

A exposição excessiva à radiação é sabidamente prejudicial à saúde, razão pela qual as normas da Anvisa e CNEN contemplam extensivamente as regras para proteção de quem trabalha com equipamentos que emitem radiação ionizante.

Para além da proteção aos profissionais, também existem diretrizes focadas na segurança dos pacientes em clínicas radiológicas.

Definição de protocolos

O primeiro aspecto é que as clínicas radiológicas devem ter normas, rotinas, protocolos e procedimentos operacionais definidos por especialistas para garantir a mínima exposição radioativa.

A eficiência operacional garante o bom atendimento, a qualidade da imagem radiológica e até a redução da exposição à radiação ionizante para profissionais, pacientes e, em alguns casos, acompanhantes.

As normas garantem que todo o ambiente da clínica radiológica seja seguro, com avisos nos locais de risco e protocolos específicos para proteção nos locais nos quais há exposição à radiação.

Uso de equipamentos de proteção individual (EPI)

O técnico em radiologia deve usar os EPIs durante toda a jornada de trabalho. O uso dos equipamentos de segurança se estende aos pacientes e acompanhantes.

O uso dos aventais de chumbo, por exemplo, é essencial se não coincidir com a área a ser radiografada. Outros EPIs incluem o protetor de tireoide, óculos plumbíferos e protetor de gônadas.

Manutenção dos equipamentos

A manutenção dos equipamentos radiológicos garante o melhor desempenho e funcionamento, o que é indispensável para garantir proteção radiológica para pacientes e profissionais.

A manutenção periódica garante que os equipamentos operem de acordo com as normativas da Anvisa e CNEN e também com as especificações dos fabricantes.

Treinamento dos profissionais

A qualificação profissional, bem como a educação continuada é uma forma de assegurar o bom desempenho dos responsáveis.

O treinamento garante a operação do equipamento radiológico conforme as normas, bem como o correto posicionamento e orientação ao paciente durante o exame, reduzindo as chances de o exame precisar ser refeito, o que aumenta a exposição radiológica para o paciente.

Modernização das práticas

As clínicas radiológicas também têm investido na modernização de suas práticas e equipamentos para reduzir erros e problemas desde a condução do exame até a entrega do laudo.

Um exemplo é a adoção dos equipamentos de radiologia digital que emitem menos radiação do que seus predecessores analógicos.

Já na etapa de emissão de laudo, as tecnologias de Inteligência Artificial (IA) são usadas para diagnósticos mais precisos e precoces, reduzindo a refação de exames e viabilizando melhor assistência médica aos pacientes.

Portanto, as clínicas radiológicas estão equipadas e investindo em melhorias para garantir proteção radiológica para pacientes, bem como elevada qualidade e precisão diagnóstica. 

Para se aprofundar ainda mais no assunto, confira algumas tecnologias indispensáveis para clínicas radiológicas.

Ver outros posts