Como evitar erros de diagnóstico?

Os profissionais da área da saúde estão entre as pessoas que passam mais tempo estudando ao compararmos com outras profissões. Na prática, o estudo de médicos nunca termina. As especializações e atualizações são constantes e tem como objetivo aumentar a assertividade, se aprofundar em novas tecnologias e evitar erros de diagnóstico. A área da saúde lida com vidas humanas, com o bem estar e o tratamento de doenças, sendo indispensável esforços e estudos com o foco na clareza e segurança de diagnósticos.

Falhas humanas são totalmente plausíveis e naturais de acontecer, o segredo é utilizar das novas plataformas e inovações tecnológicas a favor das necessidades da área médica. Além disso, existem maneiras de evitar erros de diagnósticos baseando o cotidiano em processos pré-estabelecidos, treinamentos constantes e a utilização de plataformas desenvolvidas especialmente para otimizar a realização de laudos como, por exemplo, o Laudite. O importante é sabermos a profunda relevância de juntar esforços para este tipo de aprimoramento e não só na infraestrutura médica.

Em 2015 o Instituto de Medicina dos Estados Unidos realizou um estudo focado especificamente para o melhoramento de diagnósticos na área da saúde com o objetivo de dar espaço às discussões relacionadas ao impacto dos erros médicos na vida dos pacientes e a eficácia dos tratamentos. No relatório, foi comprovado que, aproximadamente, de 10% a 15% dos diagnósticos possuem erros! Estima-se que anualmente mais de 50 mil americanos atinjam o óbito por problemas nas etapas de diagnóstico e tratamento.

Separamos as principais maneiras de evitar estes problemas e aumentar a acurácia de todas as etapas do processo.

Como evitar erros de diagnósticos

1. Cada caso é um caso

Este é um dos principais pontos a serem observados para que você consiga realizar laudos e diagnósticos de maneira assertiva. O cotidiano de médicos e radiologistas tende a ser bastante corrido, o que acaba por fazer com que os profissionais trabalhem de maneira quase automática. A rapidez imposta pelos hospitais e clínicas médicas comprometem uma maior atenção caso a caso. É muito importante que cada situação seja tratada como única, procurando por dados, informações e contextos sociais dos pacientes. O que os leva ao segundo item:

2. A comunicação com o paciente é tudo

Para que todas as particularidades de cada caso sejam consideradas e devidamente atendidas, é preciso construir uma relação com o paciente. Estabeleça perguntas que estimulem uma melhor compreensão dos sintomas, histórico de saúde e o problema que levou o paciente a procurar um médico. O início da investigação e relação entre o médico e o indivíduo é uma peça-chave para que o paciente se sinta à vontade em compartilhar informações pessoais que possam ajudar a solucionar o problema vivido, assim como melhorar a atuação do profissional.

3. Não é só de técnica que o diagnóstico é feito

Para complementar as dicas acima, é bom lembrarmos que a atuação dos radiologistas depende grandemente do envolvimento do paciente no processo de investigação de doenças ou condições de saúde. Erros de diagnóstico são mais propensos a acontecer quando a comunicação não é efetiva. O paciente vai colaborar na investigação, não é só de técnica médica que o diagnóstico é feito, é preciso saber o que realmente as pessoas estão sentindo, qual a intensidade do problema e como ele começou efetivamente e, também, garantir que essa informação de qualidade chegue em todos os profissionais envolvidos naquela investigação. 

4. O dia a dia do hospital é feito em equipe

Se você tem a visão de que o cotidiano de um radiologista é solitário, você se enganou! O processo de diagnóstico é colaborativo, tendo a possibilidade de ser muito mais rico e assertivo se os profissionais conversarem entre si e compartilharem as informações importantes do paciente. Desde a equipe de triagem, ao técnico radiologista e o médico especialista. Quando existe um problema ou uma doença a ser investigada, o nível de erros de diagnóstico pode ser diminuído drasticamente com uma equipe devidamente entrosada e aberta.

5. Use a tecnologia a seu favor

Atualmente existem opções de plataformas totalmente online e integradas que auxiliam profundamente na acurácia de laudos e diagnósticos médicos. O Laudite é um exemplo de plataforma pioneira que utiliza Inteligência Artificial e reconhecimento inteligente de voz para otimizar a realização de laudos. Com um dicionário desenvolvido com expressões médicas e levando em consideração o contexto da área no Brasil, o Laudite possui recursos como reconhecimento de voz para laudos, autotexto, autosave, multi abas e máscaras de laudo que são utilizadas para assegurar melhora nos processos e segurança nos diagnósticos. O armazenamento de dados em nuvem e a possibilidade de realizar os mesmos processos em diferentes clínicas ou hospitais faz com que o radiologista, por exemplo, consiga seguir a mesma linha profissional em lugares diferentes. 

6. Entenda os erros e aceite feedbacks

Ninguém gosta de errar, não é? É totalmente compreensível. Porém, nestes casos, é de extrema relevância aceitar e incentivar feedbacks tanto da equipe quanto dos pacientes. Fundamental para manter o profissional aprendendo e se aperfeiçoando, os feedbacks podem vir de pesquisas online, reunião com a equipe e conversas constantes. Entenda onde foi o erro, absorva as informações e procure modificar pontos que possam ter te atrapalhado neste ou naquele erro específico. Atente-se ao resultado, confira os laudos médicos e preocupe-se em não ignorar qualquer tipo de informação pertinente ao caso. É mais comum do que se imagina diagnósticos que desconsidere informações importantes do prontuário e que poderiam ter conduzido as investigações para outros caminhos de análise e tratamento.