6 passos para administrar melhor sua clínica de radiologia
A gestão clínica na área de radiologia é fundamental para diferentes objetivos, como prestar um serviço de qualidade, atender às expectativas dos pacientes e promover a qualidade de vida dos colaboradores.
Dessa forma, é fundamental que o gestor esteja em constante atualização e dedicado às inovações, de ferramentas, tecnologias e processos, que viabilizem administrar melhor a clínica de radiologia.
Apesar desse objetivo, o percurso é cheio de desafios, como saber quais investimentos e soluções são mais adequadas à gestão clínica.
Pensando nisso, selecionamos 6 dicas para alcançar esse objetivo. Confira!
Como melhorar a gestão clínica na radiologia?
A radiologia é, em geral, voltada à etapa diagnóstica. Dessa forma, a maior parte dos pacientes são pessoas com algum tipo de condição ou desconforto, mas que enfrentam a incerteza quanto ao diagnóstico e tratamento.
Essa especificidade é fundamental na administração da clínica, pois sabe-se de antemão que o paciente tem pressa e deseja qualidade no serviço.
Considerando isso, conheça a seguir como a gestão clínica pode ser otimizada nessa área.
1. Boa organização de agenda
A agenda de exames e atendimentos é fundamental para uma boa organização das atividades da clínica radiológica.
O ideal é um cenário no qual os horários são preenchidos, mas que não se tenha um tempo de espera elevado, o que pode levar o paciente a optar por um concorrente devido à pressa característica da etapa de investigação radiológica que antecede o diagnóstico.
Uma forma de organizar melhor a agenda é contar com ferramentas digitais para esse objetivo, de forma que alterações – como cancelamentos e reagendamentos – são automaticamente atualizados no servidor.
Esse recurso garante mais fluidez no agendamento e evita um tempo de espera elevado.
Outro aspecto relevante é dar a opção de autoatendimento, na qual o próprio paciente acessa a ferramenta, consulta os horários disponíveis e realiza o agendamento, ganhando autonomia no processo.
2. Utilização de novas tecnologias
Atualmente, novas tecnologias contribuem diretamente na gestão clínica, com recursos que facilitam pagamentos, agendamentos, relatórios etc.
Um exemplo é o uso da inteligência artificial (IA) que pode ser usada em funções administrativas, como monitoramento de insumos e solicitações de compra, mas também em atividades operacionais.
A tecnologia é incorporada, por exemplo, no software de reconhecimento de voz para laudo, usado pelos radiologistas para simplificar e agilizar atividades cotidianas da função relacionadas à emissão de laudos radiológicos.
3. Bons fornecedores
O sucesso de qualquer empresa está diretamente relacionado à escolha de fornecedores, considerando tanto preços vantajosos e competitivos, mas também na confiabilidade e qualidade dos produtos e serviços.
Na gestão clínica são dois tipos de fornecedores mais comuns, o de insumos, como medicamentos, agulhas, luvas, máscaras, aventais, papéis etc., como os de serviços, como de internet, sistemas, manutenção etc.
Ambos os fornecedores são fundamentais na operação diária da clínica, influenciando resultados, experiência dos pacientes e satisfação dos colaboradores.
O fornecedor do software de voz para laudo, por exemplo, deve garantir a disponibilidade do sistema, backup, segurança da informação, compatibilidade com os dispositivos usados, etc.
4. Não economizar nos equipamentos
Um dos erros comuns na gestão em saúde, especialmente na radiologia, é investir em equipamentos mais baratos para economizar recursos.
Entretanto, essa tentativa de economizar no orçamento imediato tem consequências negativas nos rendimentos de longo prazo.
Um equipamento analógico em vez de um digital, por exemplo, vai demandar mais recursos para funcionar, incluindo filmes radiológicos e produtos químicos para revelação, além de aumentar a exposição à radiação dos pacientes e funcionários, dificultar a modernização das operações e ter qualidade reduzida.
Portanto, já no médio prazo, a tentativa de economizar nos equipamentos radiológicos vai se mostrar frustrada, demandando custos mais elevados para manutenção e operação.
5. Qualificar a equipe
Dificilmente haverá sucesso na gestão clínica se não houver etapas de qualificação da equipe, o que deve ser considerado desde a contratação de novos profissionais.
Além da capacitação e experiência prévias, todos os colaboradores devem ser treinados de acordo com os protocolos de atendimento desenvolvidos na clínica radiológica e com base nas ferramentas usadas.
O investimento em um software de voz para laudo, por exemplo, pouco vai mudar na rotina dos profissionais se não houver uma fase de adaptação e treinamento focada em otimizar a curva de aprendizado da nova ferramenta.
Essa ideia é válida para todas as ferramentas usadas na clínica, desde sistemas de gestão até equipamentos radiológicos complexos.
O mesmo também é válido aos processos, de forma que a equipe esteja apta a colocar em prática no dia a dia os preceitos estipulados nos fluxos operacionais da clínica.
6. Focar na experiência do paciente
Muitos gestores podem indagar: a experiência do paciente não é uma função administrativa e sim dos atendentes. E esse é um dos principais erros na gestão clínica.
Em qualquer área, inclusive na saúde, a estrutura operacional é desenvolvida com um foco que influencia a escolha das ferramentas, valores da instituição, seleção dos colaboradores, processos e metas.
Uma dica é delimitar qual é esse foco na clínica radiológica e, uma sugestão, é que ele seja a experiência do paciente, focando na excelência do serviço prestado por meio da praticidade, agilidade, clareza e humanidade do atendimento.
Quando o foco da gestão clínica é o paciente, todos os processos, treinamentos e escolhas de ferramentas e soluções são avaliados pensando em como podem contribuir nesse objetivo, o que facilita a operação e garante a qualidade dos serviços e atendimentos prestados.
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