Como obter mais praticidade ao laudar?

Conheça cinco dicas de como aumentar a praticidade ao laudar ao mesmo tempo em que garante eficiência e produtividade na rotina

Ter mais praticidade ao laudar é o objetivo de qualquer médico radiologista que tem nessa tarefa uma das principais demandas do dia a dia.

Tornar a emissão do laudo radiológico mais prática relaciona-se diretamente com uma rotina de trabalho mais produtiva, organizada e satisfatória. A seguir conheça algumas boas práticas.

5 passos para ter mais praticidade ao laudar

Como todo profissional, o médico radiologista está constantemente em busca de novas ferramentas, práticas e hábitos que o ajudem a tornar seu dia a dia mais produtivo.

É importante ressaltar que a praticidade ao laudar não interfere negativamente na qualidade do laudo, pelo contrário, pode ajudar até a melhorá-la conforme condutas mais sustentáveis e eficientes são incorporadas.

Consciente disso, é válido conhecer alguns passos que podem contribuir para a estruturação da rotina do profissional. Confira a seguir.

1. Boa organização

O primeiro passo indispensável para obter mais praticidade ao laudar é garantir que o departamento radiológico, e o profissional isoladamente, tenha uma boa organização.

Do ponto de vista gerencial, é importante que sejam estabelecidos processos claros e eficientes que direcionem as solicitações, evitando duplicidades, e definam as prioridades, conforme o estado de saúde do paciente.

Deve-se considerar ainda as especialidades dos médicos para que os profissionais recebam as demandas correspondentes à formação e experiência.

Do ponto de vista individual, cada profissional é responsável pela alocação do próprio tempo e das demandas diárias, sendo preciso organizar seus compromissos e listas de tarefas para conseguir atender ao fluxo diário de trabalho.

2. Fluxo de processos claros

A clareza do fluxo de processos é necessária institucionalmente, no sentido de que o médico radiologista precisa conhecer as etapas que precedem e sucedem sua função.

Nesse sentido, ele precisa saber quem enviará as demandas para ele, qual o prazo para atendê-la e como deve ser encaminhada na sequência à emissão do laudo.

Mas, além disso, é importante que haja uma definição clara das etapas relacionadas com a própria emissão do laudo, como:

• avaliação da solicitação, das hipóteses diagnósticas, motivo do exame e informações médicas do paciente;
• análise do exame radiológico;
• redação ou locução dos achados;
• formatação do documento e preenchimento das informações essenciais do laudo;
• revisão do documento para mitigar erros no diagnóstico ou na escrita.

O reconhecimento dessas etapas evita que haja erros e também aumentam a praticidade ao laudar, pois se estabelece um passo a passo mais produtivo.

3. Estrutura do laudo

Apesar de ainda não haver uma definição universal quanto à estrutura do laudo radiológico, cada vez mais instituições de saúde estão definindo modelos padronizados visando facilitar a emissão do laudo, interpretação pelo médico solicitante e, até mesmo, consultas futuras para acompanhamento do histórico do paciente.

Dessa forma, o médico deve estar informado sobre a estrutura do laudo, o que pode estar claro no modelo de máscaras usado pela instituição de acordo com o tipo de exame radiológico.

A padronização é uma etapa que contribui diretamente na estruturação de processos mais claros, transparentes e eficientes.

4. Armazenamento em nuvem

Atualmente, a área da saúde também passa por modernizações que visam proporcionar mais mobilidade, flexibilidade e praticidade aos profissionais. Uma delas é a incorporação do armazenamento em nuvem.

Com a tecnologia em nuvem, os documentos criados e editados são alocados em um servidor externo acessado pela internet.

Assim, todas as modificações do documento são salvas automaticamente, o que minimiza as chances de perdas de arquivos e necessidade de refração das tarefas.

O armazenamento na nuvem também é usado para facilitar a alocação das solicitações, comunicação entre profissionais e instituições e encaminhando os laudos médicos aos pacientes, que podem acessá-los online.

Com isso, a necessidade de deslocamentos é reduzida, eleva a segurança da informação e aumenta a praticidade ao laudar para o médico radiologista.

5. Software de voz para laudo

Guardamos a melhor dica para o final: a incorporação de um software de voz para laudo na rotina do médico radiologista.

O software de reconhecimento de voz para laudo é uma tecnologia que reúne diferentes benefícios. A função primordial é permitir que o médico dite os achados clínicos que são automaticamente transcritos pela ferramenta, facilitando a etapa de elaboração do laudo.

Entretanto, funções adicionais contribuem para facilitar o trabalho do profissional, como vocabulário médico, revisão e formatação automatizada, salvamento automático na nuvem, comandos de voz, modelos de máscaras e autotextos.

Com esse conjunto de funcionalidades o software de voz para laudo facilita o dia a dia do médico radiologista, otimizando a tarefa e tornando-a mais prática.

Como resultado, há ganhos diretos de produtividade, praticidade ao laudar e eficiência operacional.

Os benefícios da incorporação do software de voz para laudo estendem-se aos gestores e pacientes devido à melhor estruturação, clareza e qualidade dos processos, promovendo vantagens ao profissional e à instituição de saúde.